Esta jornada escolhemos o jogo do FC Porto como o jogo da jornada porque para além de ter sido a principal surpresa da jornada mostra o que já tínhamos apontado no post sobre o plantel dos dragões para a nova temporada. Depois de ver o jogo com alguma atenção a primeira coisa que salta à vista, e que já vem das épocas anteriores, é a forma como o FC Porto chega ao último terço. A fase de construção e de criação dos dragões são quase sempre inexistentes e o jogo passa maioritariamente dos centrais para o último terço, sobretudo através de lançamentos para os laterais que se projectam em organização ofensiva (sobretudo Alex Telles).
Na primeira parte, todos os lances de perigo foram criados utilizando o cruzamento para chegar à área. É verdade que o Porto tem jogadores com excelentes capacidades neste tipo de jogo, mas se continuar a jogar apenas este jogo (e com as bolas paradas) as organizações defensivas dos adversários têm a vida facilitada uma vez que sabem a partida como é que cada jogada vai terminar e podem preparar-se para isso com mais qualidade.
A segunda parte mudou pouco e o jogo manteve a toada, cruzamentos e corredores laterais, mesmo em circunstâncias onde o contexto apontava para facilidades no jogo interior. Deste facto não pode ser dissociada a falta de qualidade individual que os médios do plantel têm e que já abordei em posts anteriores. Ainda não é possível avaliar Uribe e se este vem ajudar a resolver este problema.
Não podia deixar de sublinhar uma crítica que venho fazendo desde que este chegou ao Porto porque neste jogo foi demasiado evidente. Soares é jogador para equipas de nível bastante inferior ao que o FC Porto nos habituou nas últimas décadas. É tecnicamente limitado, conhece pouco do jogo e apenas a sua capacidade física o pode ter apontado a clubes deste nível. Neste jogo, todos os lances em que participou durante os 58 minutos que esteve em campo foram perdidos por erros individuais do avançado brasileiro. Fica apenas um dos vários exemplos.
Para o fim deixei o primeiro golo do Gil Vicente que vem expor outro dos problemas que o FC Porto vai ter nesta temporada e de que já falei anteriormente.
A qualidade do quarteto defensivo é bastante inferior ao ano passado. Passar de Militão e Felipe para Pepe (aos 36 anos) e Marcano vai notar-se em todos os jogos. Se juntarmos a isso a ausência de Danilo e a falta de um substituto à altura temos a receita ideal para um desastre.
P.S: Após a eliminação escandalosa de ontem no Dragão, a contestação a Sérgio Conceição vai certamente subir de tom. Uma derrota na Luz à terceira jornada pode fazer abanar a estrutura portista e obrigar a mudanças no comando técnico. Talvez JJ regresse a Portugal mais depressa do que se poderia imaginar...
A segunda parte mudou pouco e o jogo manteve a toada, cruzamentos e corredores laterais, mesmo em circunstâncias onde o contexto apontava para facilidades no jogo interior. Deste facto não pode ser dissociada a falta de qualidade individual que os médios do plantel têm e que já abordei em posts anteriores. Ainda não é possível avaliar Uribe e se este vem ajudar a resolver este problema.
A qualidade do quarteto defensivo é bastante inferior ao ano passado. Passar de Militão e Felipe para Pepe (aos 36 anos) e Marcano vai notar-se em todos os jogos. Se juntarmos a isso a ausência de Danilo e a falta de um substituto à altura temos a receita ideal para um desastre.
P.S: Após a eliminação escandalosa de ontem no Dragão, a contestação a Sérgio Conceição vai certamente subir de tom. Uma derrota na Luz à terceira jornada pode fazer abanar a estrutura portista e obrigar a mudanças no comando técnico. Talvez JJ regresse a Portugal mais depressa do que se poderia imaginar...