terça-feira, 17 de junho de 2014

Sobre a selecção...


A única esperança que tinha em relação à selecção no primeiro jogo era que se apresentasse de forma semelhante ao que fez na grande maioria dos jogos no Euro 2012. Pelo menos 9 jogadores atrás da linha da bola na maior parte do tempo, 2 linhas muito próximas e bem dentro do próprio meio campo por forma a esconder as fragilidades individuais e colectivas que desde sempre conhecemos na selecção. Depois, muito critério nas transições para podermos assustar o adversário e, quem sabe, marcar um golo.
Paulo Bento não quis assim e esta era a única explicação que eu gostava de ouvir do seleccionador. Corrigir os problemas da equipa demora tempo e a selecção não tem esse tempo (e desconfio que Paulo Bento não conseguia mesmo que tivesse).
Em relação às escolhas do seleccionador mantenho o que disse sempre. Os que ficaram de fora são, na generalidade piores que os que jogaram e não foi por isso que a selecção jogou pior. Hugo Almeida é incompreensível mas jogou apenas 26 minutos, depois entrou Éder e sofremos mais 3 golos sem marcar. No resto da equipa eventualmente William Carvalho (depois de ver a exibição pobre de Veloso) poderia ter ficado mais próximo dos centrais, no entanto o espaço entre este e os outros médios seria maior, com os prejuízos que já pudemos avaliar.
O problema é colectivo. As escolhas são irrelevantes porque nenhum dos que ficou de fora tem capacidade para fazer muito melhor...

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