segunda-feira, 16 de junho de 2014

Mundial 2014: Grupo D


Uruguai 1-3 Costa Rica
Um dos jogos teoricamente mais fáceis de prever redundou numa grande surpresa. A Costa Rica fez aquilo que se esperava, defendendo com muita gente atrás da linha da bola e explorando as transições sempre que o Uruguai de desorganizava. E isso aconteceu bastantes vezes! O Uruguai chegou ao intervalo em vantagem
após converter um penalty e a segunda parte foi um desastre...
Os sul americanos jogaram num ritmo lento desde o primeiro minuto esperando que o resultado se criasse sozinho por intervenção divina. Dois médios que praticamente não participaram no jogo ofensivo da equipa com Cebola Rodrigues como medio ofensivo. Três avançados na frente sendo que nenhum deles joga habitualmente nos corredores laterais que nunca conseguiram encontrar espaços contra uma equipa que nem é especialmente organizada. Luis Suarez não saíu do banco aparentemente por não estar em condições físicas.
A Costa Rica alinhou num 4x3x3 (quase sempre 4x5x1) com 10 jogadores atrás da linha da bola e com Campbell na frente. Resolveu demasiadas situações com passes longos ou cruzamentos sem nexo, no entanto as bolas paradas e alguns passes de ruptura foram criando perigo e acabaram mesmo por fazer 3 golos, muito mais por erros defensivos do Uruguai do que por esforço da Costa Rica. Bryan Ruiz fez um jogo abaixo das suas capacidades e foi Campbell e Duarte as figuras do encontro.

Inglaterra 1-2 Itália
O melhor jogo da primeira jornada até agora. Duas equipa com vontade de ganhar o jogo e com qualidade suficiente para criar oportunidades de golo. Sem receio de ter a bola e de a usar para desequilibrar o adversário. Defensivamente foram cometendo erros colectivos que acabam por ser normais em grupos com pouco tempo para treinar.
Inglaterra em 4x4x2 clássico com Sterling e Rooney nos corredores laterais e Sturidge e Welbeck na frente. Bom jogo dos Ingleses com boa qualidade na posse, trocas posicionais interessantes e algumas oportunidades para ganhar vantagem. Gostei muito da irreverência de Sterling sempre corajoso e sem medo de assumir o risco das suas decisões.
Itália no seu estilo habitual em 4x3x3 com De Rossi, Pirlo e Verrati no triângulo central e Marchisio, Candreva e Ballotelli na frente. Deixaram os 3 centrais e na minha opinião essa foi a melhor decisão de Prandelli. Meio campo fortíssimo e com facilidade em ultrapassar as linhas inglesas e eficácia na finalização são as armas desta equipa fortíssima. Cometeram alguns erros colectivos que não são muito habituais na Itália e se os conseguirem evitar serão certamente um dos principais candidatos ao título.

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