quarta-feira, 18 de junho de 2014

Mundial 2014: Grupo F


Argentina 2-1 Bósnia
Muita expectativa para ver uma das melhores equipas em termos individuais ainda por cima jogando num país hostil que certamente lhes oferece grande motivação. Iniciou em 5x3x2 com um meio campo preenchido por Mascherano, Maxi Rodriguez e Di Maria (2 extremos adaptados a interior) e Aguero e Messi soltos na frente. Inexistência de jogo interior, só chegaram a zonas de finalização através dos corredores, seja com a subida dos laterias seja pelos médios interiores que jogaram sempre nos corredores laterais (são extremos!). Na segunda parte a Argentina mudou para 4x3x3 e entraram Higuain e Gago para os lugares de Maxi e Campagnaro. 3 avançados na frente, Mascherano, Gago e Di Maria no meio e linha (se fosse uma linha...) de quatro defesas. Apesar da mudança de sistema, a dinâmica manteve-se quer defensiva quer ofensivamente...
Difícil perceber que em 2014 ainda haja equipas que se dividem entre os que atacam e os que defendem, ainda por cima com referências individuais por todo o campo sempre que não têm a bola. Estes jogadores mereciam muito mais... Jogo esforçado onde a qualidade individual acabou por sobressair (onde não há outra, só pode sobressair essa).
A Bósnia em 4x3x3 tentou sempre manter as linhas baixas e, em contra-ataque foi sempre criando algum perigo. Falta-lhe capacidade individual na frente para aumentar os desequilíbrios na última fase (Dzeko sempre muito sozinho e contra muitos adversários).


Irão 0-0 Nigéria

Vi apenas parte do jogo e com pouca atenção. Uma grande parte da culpa de ter visto apenas uma parte foi a forma como as duas equipas abordaram o jogo... Do Irão já esperava uma vez que é uma das equipas menos cotadas da prova. Da Nigéria esperava mais iniciativa até por serem uma selecção africana que sempre nos habituaram a ataques vertiginosos e pouco dadas a calculismos e linhas baixas.
Espero mais da Nigéria no próximo jogo.
O Irão de Carlos Queiroz já fez mais pontos do que eu esperava e em termos de futebol jogado foi exactamente aquilo que Queiroz nos habituou. Pouco risco, muito passe longo, muito cruzamento... tudo o que o mundial não precisa e que tem tido em quase todos os jogos...

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