segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Breves do Benfica em Paços


Jogo tradicionalmente difícil por várias razões. Campo em estado degradado. Equipa muito aguerrida em casa e com necessidade de pontos cada vez mais premente. Equipa que tende a levar os jogos com os grandes para um patamar eminentemente físico tentando esconder as diferenças de capacidade técnico-táctica individual e colectiva.

  • Primeira parte com o Paços a levar o jogo exactamente para onde queria. Jogo de confrontos físicos, poucos espaços para a velocidade do ataque do Benfica. Poucos desequilíbrios;
  • Tentativa de aproveitamento das bolas paradas. Paços defende cantos de forma mista (marca HxH os 3 ou 4 que considera mais relevantes e faz zona com 4 ou 5 nas zonas vitais). Para desmontar a zona o Benfica faz canto curto e opta pelo cruzamento para o segundo poste quando, porque a bola é um chamariz do adversário, essa zona está desprotegida;
  • Segunda parte com o Benfica a tentar pressionar mais próximo da baliza adversária para tentar ganhar bolas mais próximas da baliza. É conhecida a forma como Jesus vê o jogo: na primeira parte desgasta o adversário para na segunda tentar encostar às cordas (especialmente adversários teoricamente mais fracos e com linhas mais baixas);
  • Benfica continuo com a mesma estratégia nas bolas paradas e consegue o primeiro golo;
  • Paços sobe as linhas e expõe-se. Um corte de Ruben Amorim cria uma situação de igualdade numérica. Markovic decide mal e faz golo;

2 comentários:

  1. Ele provavelmente nem deu por ela, mas até tomou a decisão
    certa pois o Rodrigo está fora de jogo.

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  2. A melhor decisão seria um passe para Lima que estava em melhores condições do que Rodrigo. Não tinha oposição próxima e estava na zona mais central.

    Mesmo para Rodrigo teve várias oportunidades para soltar ainda em jogo. Mas para Lima era o melhor...

    Cumprimentos,
    Telmo Frias

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