sábado, 23 de novembro de 2013

O Estoril de Marco Silva - Parte III


Na quarta jornada, o Estoril desloca-se ao terreno do Sp. Braga. Estoril é terceiro com sete pontos e o Braga é sexto com seis pontos. Jogo teoricamente mais difícil que o anterior para o Estoril defrontando uma das equipas mais fortes do campeonato.

Início de jogo com o Braga com mais posse e com o Estoril sempre em bloco baixo e à espera de oportunidades para contra-atacar. Por esse motivo o modelo do Estoril ignora quase sempre os momentos de pressão que o jogo proporciona no meio campo ofensivo e em algumas situações, esse facto, põe em risco toda a organização defensiva.


Ofensivamente, as saídas em transição pelos corredores laterais continuam a ser a prioridade para o modelo de Marco Silva o que faz com que passe a maior parte do tempo em organização defensiva. À semelhança do que aconteceu no jogo anterior, a única situação da primeira parte em que a equipa optou por usar o corredor central para sair para o ataque criou perigo e resultou em golo. Foi de penalti e falta foi claramente fora da área, mas a verdade é que pelo corredor central foi sempre muito mais simples desequilibrar o adversário.


No entanto e infelizmente para o Estoril e para o jogo, a prioridade é sempre o corredor lateral e o cruzamento...


As dificuldades de organização e coordenação defensiva continuam bem à vista. Confusão evidente entre bloco alto para pressionar e linha defensiva subida (e descoordenada) sem controlo da profundidade. Para além das dificuldades já conhecidas, neste jogo em que o Braga usa muito mais a largura para desorganizar que o adversário anterior, ficou ainda na retina a dificuldade do Estoril em controlar o espaço central à frente da sua baliza...


Relembro que o Estoril joga em superioridade numérica (expulsão de Baiana no lance que deu o primeiro golo do Estoril) desde os 17' da primeira parte.

Vamos à segunda parte do jogo!

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