terça-feira, 26 de outubro de 2010

Notas do fim de semana

Agora que terminou mais um fim de semana futebolístico - sim, agora começam à sexta e acabam à segunda e às vezes à terça. E eu gosto! - ficam as minhas notas ao que pude ver.
Do Braga só vi o resumo e ganhou um jogo, que podia ter sido muito complicado...
O Sporting continua sem convencer e desenganem-se os que acham que a equipa tem "duas caras". As vitórias na Liga Europa são única e exclusivamente responsabilidade das fragilidades dos adversários que o Sporting enfrentou até aqui, sobretudo porque jogam com o Sporting de forma descontraída e sem preocupações estratégicas. Já o tenho dito várias vezes, os treinadores portugueses são muito mais cultos, em termos de jogo, do que a grande maioria dos treinadores estrangeiros - generalização à parte. Resumindo, ganhou com sofrimento e os últimos 15 minutos onde enviou 3 bolas aos ferros não fazem esquecer os restantes 75 onde o seu melhor jogador foi Rui Patrício...
O Benfica ganhou a uma equipa que, como a grande maioria das equipas que defrontam os grandes (menos o Leiria e o Braga quando defrontam o Porto...), teve como principal preocupação defender muito e com muita gente, deixando as despesas do ataque a dois jogadores - Candeias (é do distrito da Guarda!) está muito bem - que foram insuficientes para causar perigo num jogo que podia ter sido muito mais complicado. Globalmente a equipa criou oportunidades para terminar o jogo de forma mais segura - Jara e Kardec tinham obrigação de marcar - e o laboratório das bolas paradas do Seixal continua a dar pontos muito importantes.
O FC Porto cilindrou um Leiria que se esqueceu que ia jogar no Dragão. Jogar de igual para igual com qualquer adversário é uma conversa que fica bem ouvir a qualquer treinador nas conferências de imprensa. Achar que a solução para restringir as transições ofensivas - fortíssimas! - do Porto é tentar ter a bola, subindo linhas, deixando espaço nas costas do bloco é, no mínimo, ingenuidade... Foram 5, mas podiam ter sido muito mais! De facto a equipa do Porto está muito forte, consistente a defender, não pressiona demasiado alto para não comprometer o espaço no último terço, fundamental para jogadores como Varela e Hulk conseguirem jogar, e com uma confiança que faz com que tudo o que façam - e às vezes fazem mal - acabe por sair bem. Para finalizar, referir apenas que o golo do Varela (o terceiro do Porto) é de uma infantilidade assustadora... Falta no enfiamento da área, ninguém marca o espaço mais próximo da bola, Varela recebe sem oposição dentro da área, com uma simulação básica ultrapassa o adversário mais próximo (a mais de dois metros!) e está na cara do guarda-redes... Golos assim só tenho visto no Ponte de Frielas...
Contas feitas, tudo na mesma!

Ah, já agora, o Ponte de Frielas empatou em casa com o Mem Martins (3º classificado) e apesar de, à primeira vista, parecer um bom resultado, acabou por saber a pouco depois de chegar ao intervalo a ganhar por 2-0... Para a semana há mais!

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