segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Breves da derrota no dragão


Com a euforia em volta do Estoril de Marco Silva de volta, não podia deixar de dar a minha opinião sobre o jogo de ontem. Vi o jogo hoje com a atenção possível e a ideia com que fiquei é a que já tinha.

O Porto foi mais forte durante a quase totalidade do jogo, criou situações de finalização (quase sempre através de cruzamentos ou remates e não conseguiu aproveitar os desequilíbrios que o Estoril permite em transição defensiva.


Na finalização o Porto foi extremamente perdulário apesar de ter sempre decidido de forma a que as situações fossem sempre mais complicadas do que podiam ter sido. O Porto apresenta uma falta de critério com bola que assusta. Consegue chegar à vantagem numérica em diversas circunstâncias, mas depois disso, em vez de aproveitar a situação para conseguir situações de finalização claras, decide retirar a bola das zonas mais privilegiadas e soltar nos corredores, quase sempre fora de tempo.


Paulo Fonseca parece estar no caminho da saída e um desaire na Alemanha (seja em Dortmund, Munique ou Frankfurt) deve ditar a última sentença. Quanto a Marco Silva continua convicto de que o seu lugar é no Estoril onde tem todas as possibilidades de continuar a amadurecer o seu modelo para, um dia, almejar voos mais altos, com propostas de jogo mais ao nível dos clubes que outros dizem que ele deve treinar já. A história recente de Paulo Fonseca devia servir de lição.

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