Não estive atento ao desempenho da selecção na estreia (dupla) do novo seleccionador - Paulo Bento. Dos resumos que vi e ao contrário do que li em quase todos os órgãos de comunicação social, as exibições não foram assim tão maravilhosas e, acima de tudo, o apuramento não ficou assim tão mais fácil como nos parecem fazer acreditar...
Do que vi dos dois jogos, aquilo que mudou - para além de algumas caras que, com Queirós não tinham sido opção e uma ou outra alteração táctica - foram fundamentalmente os aspectos mentais - motivação, crença, espírito de sacrifício, confiança, ou o que mais lhe quiserem chamar. No entanto, alerto os mais desatentos para o facto de esta ser uma mudança que, normalmente, ocorre sempre que há uma alteração de liderança!
A partir de agora e, especialmente, em Junho, quando a selecção voltar à luta, vamos ver se Paulo Bento é capaz de manter a equipa em estado de flow (os psicólogos inventam uns termos muito à frente...) durante tempo suficiente para fecharmos o apuramento de acordo com as expectativas iniciais.
Não querendo fazer o papel de "velho do Restelo" lembro que: nem quando se perde está tudo mal, nem quando se ganha está tudo maravilhosamente bem! Mas eu entendo que, os que tanto fizeram para arrumar o anterior líder, querem agora e muito rapidamente atribuir tudo o que há de bom ao novo mister, para que ninguém se lembre do que de bem se foi fazendo e, principalmente, da forma esquisita como o arrumaram...
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