Novo jogo fora de portas depois da derrota em Guimarães e a expectativa era grande para perceber se haveria melhorias defensivas na equipa de Keiser.
Sporting no 4-3-3 do costume, desta vez sem Bas Dost e com Raphinha no corredor direito para que Diaby jogasse como ponta de lança. Muita posse para os leões, mas quase sempre consentida e em zonas de pouco perigo, como faz parte de modelos de jogo de equipas em bloco baixo. Mathieu foi como sempre o mais importante na primeira fase de construção, ligando com Gudelj, Bruno Fernandes e Nani. Wendel esteve mais apagado e com menos bola.
O Tondela apresenta o mapa de passes mais pobre desde que criei está rubrica. Apenas 2 linhas de passes foram efectuadas mais do que 4 vezes e uma delas é de Cláudio Ramos para Tomané. É uma clara demonstração do que foi o jogo dos beirões, ausência de posse, bloco baixo e 3 na frente prontos para o contra ataque. As saídas foram quase sempre para Tomané ganhar nas alturas e tentar segurar esperando por apoio.
Os problemas começam aqui, novamente. Primeiro porque concede oportunidades a uma equipa que ataca tão pouco suficientes para mais do que um golo. E, desta vez, fez muito pouco no ataque até ao segundo golo do Tondela (~70'). É verdade que depois do segundo sofrido até fez o suficiente para empatar ou dar a volta, mas foi numa fase do jogo em que o Tondela jogava com 10 e com 2 golos de margem, com o autocarro mais do que enfiado na baliza. Muito a melhorar para os lados de Alvalade e convém ser já no próximo jogo, com o Porto que se ganhar tem caminho aberto para o bi-campeonato .
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