Primeiro jogo depois da saída de Rui Vitória e a expectativa era grande para perceber se Bruno Lage ia fazer grandes alterações. Começamos com o sistema táctico, numa prova clara de que há a vontade de romper com o passado o mais depressa possível, que passou de 4-3-3 para 4-4-2. Depois a escolha de João Félix para o onze inicial e ainda a convocatória de Ferreyra.
O mapa de passes mostra claramente a alteração no sistema táctico para 4-4-2 com Seferovic e Félix na frente e mostra outra coisa, que mais à frente vamos perceber se foi pontual ou se é para manter. André Almeida ficou muito mais em cobertura e menos em zonas ofensivas. A mim parece-me uma alteração excelente porque liberta Grimaldo (que tem estado num nível altíssimo) e esconde André daquilo que mais tem dificuldade, atacar. O corredor esquerdo continua o mais usado com Grimaldo, Cervi e Pizzi. De valorizar também alguma vontade de sair a jogar de trás mas que tem que melhorar, caso contrário vai haver mais dificuldade em chegar com bola a zonas próximas da baliza com muitos jogadores e em boas condições.
Rio Ave em 4-3-3 com 2 interiores e Bruno Moreira no apoio ais 3 da frente: Gabrielzinho, Vinícius e Galeno. Algum jogo interior com Jambor e Shmidt a serem solicitados pelos centrais e laterais. Faltou depois mais ligações com o terceiro médio e os três da frente.
O Rio Ave marcou nas duas primeiras oportunidades de golo e dado o estado anímico da equipa temeu-se o pior na família benfiquista. O Benfica esteve por cima desde o início e foi com alguma naturalidade que empatou o jogo. A vitoria é justa mas talvez pela margem mínima fosse mais justa. O Benfica continua a permitir demasiado aos adversários tendo em conta que jogava em casa. O novo treinador do Benfica não teve tempo para mudar muito mais do que o sistema é os jogadores escolhidos e por isso os problemas que havia mantêm-se
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