Bom jogo dos Portista numa jornada que se antevia bastante complicada para todos os candidatos. Os do Porto ganharam bem apesar de terem começado a perder aos 11 minutos.
Domínio da posse para os de Sérgio Conceição mas sobretudo pelos corredores laterais. A dupla Telles-Brahimi foi a mais interventiva mas Maxi e Corona não ficaram muito a trás. Herrera foi o elo de ligação no meio campo com algumas interacções com Corona, Brahimi e Marega. Soares com muito mais toques na bola em zonas baixas do que Marega, sempre mais preocupado em aproveitar o espaço nas costas da defesa vilacondense.
Menos bola para os de Vila do Conde e sobretudo nos atacantes. Muitas interacções entre Matheus Reis, Jambor e Shmidt mas com pouca continuidade no sector mais ofensivo. O Rio Ave iniciou o jogo num 4-3-3 com um 10 (Gélson Dala), mas aos 25' este saiu lesionado e entrou Jambor formando então um triângulo com um médio mais defensivo (Shmidt) e Tarantini e Jambor como interiores. Os extremos do Rio Ave trocaram várias vezes de corredor o que faz com que a sua posição média pareça bastante central. Vinicius fez o golo mas esteve sempre pouco apoiado e teve poucas oportunidades para brilhar e mostrar toda a qualidade que temos vindo a apreciar. Faltou Galeno para dificultar a vida ao Porto.
O Rio Ave teve apenas uma oportunidade de golo importante e aproveitou para fazer o único golo da partida. Depois disso só deu Porto. Foram 2 mas podiam muito bem ter sido 3, era inteiramente merecido. É certo que o jogo foi no Dragão e isso faz toda a diferença, mas não deixa de ser mais uma prestação interessante do Porto. Não é o jogar mais interessante na minha perspectiva, mas o objectivo é ganhar e já vão 15 consecutivas. Com Óliver, por exemplo, o jogo do Porto melhora. Controlam mais e melhor a posse, levam mais facilmente o adversários para onde lhes interessa e precisam de menos choque e vertigem para criar situações de perigo. Mas Sérgio gosta assim e a verdade é que continua tranquilo na frente.
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