sábado, 1 de março de 2014

Breves do FC Porto na Liga Europa - primeira parte


Mais um jogo do FC Porto de Paulo Fonseca. Desta vez na liga europa, com uma adversário teoricamente mais fraco mas com vantagem trazida da primeira mão onde empataram a 2 no dragão.
Primeira parte com mais oportunidades para os alemães que, de forma primária, chegam a zonas de finalização através de lances em profundidade e através de cruzamentos.

Defensivamente o FC Porto continua a apresentar os mesmos problemas que aqui fomos apresentando desde o início da época. O que Paulo Fonseca tem feito nos treinos ninguém ao certo conhece, mas a esta distância posso avançar o que não tem feito. Não tem trabalhado a coordenação da linha defensiva. Não tem trabalhado o controlo da profundidade. Não tem trabalhado o controlo do espaço à frente dos centrais e nos meio campo entre linhas. Defensivamente, adivinho eu, o Porto não tem treinado...


Ofensivamente, na primeira parte, o Porto foi praticamente inexistente. Chegou à baliza em lances de bola parada (sempre Quaresma) sem criar perigo real. Quaresma é tudo menos uma solução para este Porto. Noutras alturas, com a equipa organizada e a saber o que fazer em cada momento do jogo, protegendo-se da rebeldia do extremo, Quaresma foi importante, trazendo à equipa a irreverência que necessitava em determinados momentos do jogo. Neste momento considero Quaresma um problema e não uma solução. O carácter do "mustang" obriga que a equipa jogue muitas vezes na direcção do extremo. Quaresma tem sempre muita bola. No entanto Quaresma, inserido num contexto de desorganização colectiva, sem controlo das transições defensivas é muito mais perigoso para a própria equipa do que para o adversário. Mais um exemplo.


A segunda parte tem que ser melhor ou o desfecho teria sido outro.

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