Mais um jogo do FC Porto de Paulo Fonseca. Desta vez na liga europa, com uma adversário teoricamente mais fraco mas com vantagem trazida da primeira mão onde empataram a 2 no dragão.
Primeira parte com mais oportunidades para os alemães que, de forma primária, chegam a zonas de finalização através de lances em profundidade e através de cruzamentos.
Defensivamente o FC Porto continua a apresentar os mesmos problemas que aqui fomos apresentando desde o início da época. O que Paulo Fonseca tem feito nos treinos ninguém ao certo conhece, mas a esta distância posso avançar o que não tem feito. Não tem trabalhado a coordenação da linha defensiva. Não tem trabalhado o controlo da profundidade. Não tem trabalhado o controlo do espaço à frente dos centrais e nos meio campo entre linhas. Defensivamente, adivinho eu, o Porto não tem treinado...
Ofensivamente, na primeira parte, o Porto foi praticamente inexistente. Chegou à baliza em lances de bola parada (sempre Quaresma) sem criar perigo real. Quaresma é tudo menos uma solução para este Porto. Noutras alturas, com a equipa organizada e a saber o que fazer em cada momento do jogo, protegendo-se da rebeldia do extremo, Quaresma foi importante, trazendo à equipa a irreverência que necessitava em determinados momentos do jogo. Neste momento considero Quaresma um problema e não uma solução. O carácter do "mustang" obriga que a equipa jogue muitas vezes na direcção do extremo. Quaresma tem sempre muita bola. No entanto Quaresma, inserido num contexto de desorganização colectiva, sem controlo das transições defensivas é muito mais perigoso para a própria equipa do que para o adversário. Mais um exemplo.
A segunda parte tem que ser melhor ou o desfecho teria sido outro.
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