O sorteio agradou às duas equipas e isso normalmente significa que os jogos vão ser equilibrados e se vão definir pelo pormenor. Em cada a Roma apostava tudo numa vitória com algum conforto enquanto os dragões tentavam levar a decisão para o Dragão.
O FC Porto teve mais posse mesmo jogando fora e isso costuma dar maus resultados porque a forma de jogar desta equipa é baseada sobretudo nas transições rápidas e nos duelos físicos. Com bola o Porto nunca foi desequilibrador e apenas em algumas bolas directas conseguiu ganhar a segunda bola e aproximar-se da baliza. Não tem acontecido sempre na Liga dos Campeões, mas a verdade é que Sérgio Conceição iniciou o jogo em 4-4-2 com Soares e Fernando na frente com Otávio, Herrera, Danilo e Brahimi como médios. O corredor de Alex Telles foi mais chamado mas foi sobretudo em zonas recuadas que o Porto controlou a posse, com muitas combinações entre Pepe, Felipe, Danilo e Herrera quase sempre no seu próprio meio campo defensivo.
Menos bola para os italianos mas mais perigo criado em cada posse. Quase sempre recorrendo aos laterais e aos extremos com combinações por fora. Fazio, Kolarov e El Sharawy foram os mais em destaque com Florenzi e Zaniolo em bom plano. Faltou alguma ligação com o corredor central quer na fase de construção com De Rossi quer na fase de criação com Pelegrini.
Jogo sem oportunidades até aos 30 minutos de jogo em que as equipas aproveitaram para perceber o que podia dar este jogo. Depois disso a Roma foi sempre mais perigosa, fez os dois golos que são merecidos tendo em conta o que criaram e foi a "rosca" de Soares que criou a melhor oportunidade dos dragões que aproveitaram para empurrar a decisão para a segunda mão. Se retirarmos da análise o lance fortuito do golo o Porto criou menos de 0.4 xG o que é bastante preocupante se pensarmos que foi contra uma equipa de nível médio na Europa e que atravessa uma fase bastante difícil.
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