Segundo jogo consecutivo no berço da nação e o Benfica novamente com grandes dificuldades mas a conseguir a segunda vitoria, depois de passar a eliminatória da taça de Portugal.
Surpresas no onze de Bruno Lage com Conti a ocupar o lugar do castigado Rúben Dias e Samaris o do lesionado Fejsa e Cervi a relegar Zivkovic para o banco talvez para atenuar algum desgaste. Equipa ainda pouco subida no terreno e com pouco jogo interior. Corredor de Grimaldo, Cervi e Gabriel mais utilizado e destaque para Conti com muita bola, provavelmente porque o Vitória queria que assim fosse, para pressionar. O que já se nota bastante é o envolvimento de Odisseas com os colegas em posse, tentando construir de trás com qualidade. Pizzi com menos bola mas preponderante e equilibrados numa função híbrida que é extremo ou terceiro médio consoante o que o jogo pede em cada momento.
A equipa de Luís Castro dividiu a posse com o Benfica e aparece mesmo com os jogadores mais súbitos no terreno de jogo. No 4x3x3 habitual, usou mais o corredor esquerdo com Pedrão, Rafa Soares e Davidson. Wakaso foi sempre a referência na construção e faltou um terceiro médio com capacidade de criar com pouco tempo e espaço no lugar que André André tentou ocupar.
Equilíbrio nas oportunidades de golo durante quase todo o jogo que foi quebrado apenas no lance do golo aos oitenta minutos. Nota para o equilíbrio defensivo que o Benfica vem apresentando, permitindo cada vez menos mesmo contra adversários tradicionalmente complicados como este Vitória. Falta aumentar a paciência com bola e melhorar o jogo interior para criar mais e melhor no último terço.
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