Mais um jogo de Keiser onde o resultado foi melhor que a exibição. O holandês reconheceu que a equipa não esteve bem e que precisa de melhorar se quer continuar a ganhar.
Em relacão à posse de bola, o sporting esteve sempre por cima o que é perfeitamente normal jogando com o Belenenses em Alvalade. No entanto a ausência de Bruno Fernandes alterou um pouco a configuração do mapa de passes. O jogo interior diminuiu e sobressaíram as combinações nos corredores laterais, facilitando a organização defensiva do adversário. Mathieu, Acuna e Nani muitoa activos no corredor esquerdo e desta vez Coates, Bruno Gaspar e Diaby na direita também combinaram bastante. Wendel fez o lugar de Bruno Fernandes e foi bastante chamado, mas sem a preponderância do português, sobretudo em zonas de finalização.
O Belenenses com menos bola mas sempre com a ideia de construir por dentro. Alinhou em 5-2-3, com André Santos e Eduardo Henrique no meio campo e um trio de ataque com Lucca e Fredy nos corredores e Licá no meio, todos bastante móveis. O corredor esquerdo com Sasso, Zakaria e Fredy foi sempre mais perigoso e Eduardo o mais importante na ligação entre a fase de construção e a de criação.
Aqui é que tudo se complica mais uma vez. O gráfico indica-nos claramente o equilíbrio que envolveu toda a partida. O Belenenses esteve mesmo por cima em quase todo o jogo, terminando com 1.3 xG contra os 0.9 xG do Sporting que consegue fois golos. Este tipo de eficácia não se consegue manter por muito tempo o que significa que ou o Sporting cria mais oportunidades e permite menos aos adversários ou vai voltar a passar dificuldades como teve em Guimarães muito em breve.
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