Jogo com apenas um golo onde o Porto foi superior mas arriscou muito na segunda parte com o resultado completamente aberto e sem mostrar capacidade para o resolver. O Aves com alguma sorte podia ter ficado com 1 ponto neste jogo.
O Porto regressou ao 4-4-2 onde tem tido os melhores resultados, com Danilo e Herrera a controlar todo o meio campo com a ajuda de Corona que jogou sempre bastante por dentro, deixando o corredor para Maxi. Na frente Soares e Marega com os seus físicos a desgastar a defesa adversária. Destaque para as saída de Felipe para Corona (quase sempre por dentro) e Maxi no corredor quase sempre sem bola. Mais acção pelo corredor esquerdo, com Telles e Brahimi nos desequilíbrios.
A equipa da Vila das Aves actuou num 4-3-3 com dois médios defensivos - Vítor Gomes e Falcão - atrás de Rúben Oliveira e um trio atacante composto por Baldé e Amilton nas laterais e Derley no meio. Menos bola que os dragões como seria de esperar mas a que teve foi predominantemente pelo corredor direito com Ponck, Rodrigo Soares e Vítor Gomes com a bola a chegar a Baldé a espaços.
O resultado não está em causa, a vitória é justa porque o Porto criou o suficiente para isso: 0.79 xG vs 1.81 xG. No entanto, o último lance de finalização do Porto foi aos 64' e depois disso o aves criou 8 oportunidades de finalização (todas de baixa qualidade) o que podia ter posto em risco o resultado dos dragões, mas os dragões têm a melhor dupla de centrais da liga e impediu que essas oportunidades fossem mais e de qualidade mais elevada. É preocupante que a equipa tenha estado 33 minutos sem uma única oportunidade de finalização, mas a realidade é que o Porto segue cada vez mais tranquilo na frente e já leva 5 pontos ao segundo, 6 pontos ao terceiro e 7 ao quarto e último real candidato.
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