quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

Champions League 18-19 - SL Benfica 1-0 AEK Atenas: Jogo pobre com exibição brilhante de Grimaldo!

No último jogo da Champions League para ambas as equipas e quando já nada estava para decidir para além do dinheiro e do prestígio, defrontaram-se o terceiro e quarto classificados num jogo pobre em qualidade, num ritmo lento e sem ritmo mesmo para este nível de equipas.
A bola esteve quase sempre com a equipa encarnada que teve sempre dificuldades em usá-la com critério para desequilibrar o adversário. Nota-se que a equipa está mais avançada no terreno do que é normal neste tipo de jogos mas, como é costume, são os corredores laterais que são quase sempre usados para criar algum perigo. O corredor esquerdo é sempre o mais utilizado sobretudo porque Grimaldo está numa forma enorme e tem sido por ele que passam a maior parte dos desequilíbrios. Desta vez juntou a isso um golo de livre directo. Pizzi e João Félix foram também muito utilizados mas ainda fora substituídos. Depois disso a equipa piorou, o que acontece muitas vezes quando Rui Vitória precisa de mexer na equipa. Rafa teve pouca participação porque saí lesionado aos 53 minutos. Alfa e Gédson foram sempre mais solicitados para jogar sem bola, sobretudo em matéria defensiva.
A equipa Grega sempre em bloco baixo e isso nota-se no posicionamento médio mais baixa dos seus jogadores. O sistema utilizado foi um 4-3-3 normal com Galanopoulos como vértice defensivo do triângulo do meio campo com Cosic e Morán como interiores. Na frente, quase sem bola, estavam Klonaridis, Boyé no corredores laterais e Ponce como ponta de lança. Cosic é o dínamo da equipa em termos ofensivos e foi o mais chamado durante o jogo, mas sempre com dificuldade em ligar o jogo com o ataque.
As oportunidades de golo foram quase todas do Benfica que podia, é um facto, ter ganho por mais do que um golo (3-1 seria bastante justo), mesmo jogando lento, sem grande procura de espaços dentro do bloco grego e quase sempre usando os cruzamentos os desequilíbrios gregos na transição defensiva. Os gregos, nas poucas oportunidades que tiveram podiam ter marcado uma vez que conseguiram chegar aos 0.81 xG.

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