quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

Liga NOS 18-19 FC Porto 2-1 Rio Ave: Domínio dos dragões com um susto para começar

Bom jogo dos Portista numa jornada que se antevia bastante complicada para todos os candidatos. Os do Porto ganharam bem apesar de terem começado a perder aos 11 minutos.
Domínio da posse para os de Sérgio Conceição mas sobretudo pelos corredores laterais. A dupla Telles-Brahimi foi a mais interventiva mas Maxi e Corona não ficaram muito a trás. Herrera foi o elo de ligação no meio campo com algumas interacções com Corona, Brahimi e Marega. Soares com muito mais toques na bola em zonas baixas do que Marega, sempre mais preocupado em aproveitar o espaço nas costas da defesa vilacondense.
Menos bola para os de Vila do Conde e sobretudo nos atacantes. Muitas interacções entre Matheus Reis, Jambor e Shmidt mas com pouca continuidade no sector mais ofensivo. O Rio Ave iniciou o jogo num 4-3-3 com um 10 (Gélson Dala), mas aos 25' este saiu lesionado e entrou Jambor formando então um triângulo com um médio mais defensivo (Shmidt) e Tarantini e Jambor como interiores. Os extremos do Rio Ave trocaram várias vezes de corredor o que faz com que a sua posição média pareça bastante central. Vinicius fez o golo mas esteve sempre pouco apoiado e teve poucas oportunidades para brilhar e mostrar toda a qualidade que temos vindo a apreciar. Faltou Galeno para dificultar a vida ao Porto.
O Rio Ave teve apenas uma oportunidade de golo importante e aproveitou para fazer o único golo da partida. Depois disso só deu Porto. Foram 2 mas podiam muito bem ter sido 3, era inteiramente merecido. É certo que o jogo foi no Dragão e isso faz toda a diferença, mas não deixa de ser mais uma prestação interessante do Porto. Não é o jogar mais interessante na minha perspectiva, mas o objectivo é ganhar e já vão 15 consecutivas. Com Óliver, por exemplo, o jogo do Porto melhora. Controlam mais e melhor a posse, levam mais facilmente o adversários para onde lhes interessa e precisam de menos choque e vertigem para criar situações de perigo. Mas Sérgio gosta assim e a verdade é que continua tranquilo na frente.

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